10/05/2009

Redefinirmos


Vale-nos, de nossas quedas erguemo-nos
E tentar prosseguir.


Tentar construir a certeza de novas caminhos.
Cumpre-nos concedermos a luz em nós
E libertar a certeza de nossa voz
E tentar prosseguir...

Sempre mais.
Ver que somos o Porto e o Cais,
O alicerce de guerra e paz,
Temos que definir...

Quem somos nós...
Do que somos iguais sem vós?
Cúmplice de todos nós
Se uma flor não florir.

E tanto mais...
ver que somos os bens e os maus;
Da vida somos a luz e o caos;
Cabe-nos definir.

Quem somos nós.
Da vida somos todos sem,
Pra vida o caminho e a paz
E a dor construir.

E então ergamo-nos!

Partiremos de onde caímos,
Levaremos os sonhos que temos,
Temos é que prosseguir!

E então iremos nós...
Levaremos a flor que colhermos;
Espalharemos a luz que tivemos;
Para que outros nos possam seguir!

E cada um de nós,
Tendo em si o alicerce de um sonho bom,
Construir um raiar de um amanhã melhor.

Temos chances de conseguir...
Herbert Alencar Medrado
De tempos em tempos eu releio tudo o que escrevi e sempre encontro os textos e as músicas do meu tio Binha. É engraçado como são sempre convenientes e atuais. É curioso como coincide de estar sempre perto de uma data importante pra minha família. "É tão estranho... Os bons morrem antes..."

2 comentários:

Anônimo disse...

Cara Blogueira, fui muito amigo de um Binha, que compartilhou comigo uma boa fase da adolescência, uma daquelas fases de nossa vida de que a gente jamais esquece. Morávamos, ambos, em uma daquelas ruas do Horto/Santa Tereza na querida Belo Horizonte. A vida, infelizmente, separou nossa amizade e, hoje, tanto tempo depois, morando em Belém do Pará, lembrei-me dele e fui buscar, talvez algo, na rede. Sabia do sobrenome , já que sua mãe, amiga, na época, da minha, dirigia o armazém Medrado, na esquina de minha rua. Deparei-me então com uma página no orkut, que dizia sobre seu falecimento. Apesar do tempo passado, a foto me dizia que era ele. Procurando mais, encontrei-me com seu blog. Seria mesmo aquele meu amigo?
Kleber

- Tetê - disse...

Oi Kleber.

Esse blog estava meio jogado as traças. Só hoje fui ver seu comentário. Não sei se verá minha resposta mas aqui vai: É esse Hebert mesmo. Ele era meu tio, sou filha da Kinha. Ela lembrou de você e pede pra dizer que dos amigos da época ainda mantemos contato com Alexandre e Amauri Rana somente.
Ana Tereza