30/09/2008

U ki eah legál na net

E a cada dia que passa eu 'garro' mais ódio da internet.

Não serei ingrata...
ela quebra um belo galho, me ajuda nos momentos de desespero e me economiza fadiga.
Mas ela me traz preocupações demais.

Em grande parte porque utilizamos mal essa ferramenta.
É 90% do tempo na internet gastos principalmente em orkut, msn, fotolog e blog! rs
Pra que serve tudo isso? Pra efetivar o espírito futriqueiro do ser humano.
A gente expõe a nossa vida e quer que ninguém dê noticia.
A gente diz as coisas pela metade com a certeza de que todos entenderão por completo.

Mas como é difícil esse ser humano!

Quantos relacionamentos foram intensificados ou abalados via internet?
e quanta gente se conheceu e brigou pela internet?
E quanta coisa útil vc aprendeu na internet?

Tá...
já revi meus conceitos.
Agora o problema é rever meus hábitos.
Porque apesar de tudo, essa disgrama de internet me seduz cada cia mais.

25/09/2008

Movimentos circulares

O mundo é uma mentira.
As pessoas são falsas.

Não é possível que só eu percebo as coisas que acontecem.
Não, não...
Eu nem sou tão esperta.

Como as pessoas não percebem, sente, veêm que estão sendo engadas?

O pior é que insistem em esconder o que não é pecado. Insistem em achar que somos seres irrácionais, passionais e instintivos...
Antes fôssemos...
Antes EU fosse.

Minha professora, muito sábia, me disse coisas ontem que resisti em não escutar, mas agora, pensando bem, entendo o que ela quis dizer.
"A gente tem que tomar cuidado com a idéia que passamos de nós mesmos para os outros.
Ás vezes a gente nem sabe que idéia é essa... Mas ás vezes essa idéia não tem nada a ver com o que a gente é de verdade..."

Ai se ela soubesse quanta verdade permeia essas palavras.

Só não entendo porque ainda me perturbo com tudo isso.
Parece hipócrita, mas eu já sabia.

Não é a primeira vez nem será a última.
Infelizmente.


16/09/2008

Movimentos simulados

Não é que eu tenha medo de me apaixonar.
Tenho preguiça. E um pouco de raiva.
Porque a gente se apaixona com a fé de que será eterna
e com a certeza de que vai passar.
A gente se envolve e age como se estivesse sempre bêbado.
Passa a falar como criança
e a se esquecer do resto do mundo.
O problema é que o resto do mundo não esquece da gente.

E a gente se esconde e se expõe.
foge e é tão óbvio.
Esconde o que está na cara.
A gente pensa que o amor supera todas as barreiras.
Até descobrir a barreira do amor.

Já disse aqui e repito: Não acredito no amor.
É tão utópico quando o comunismo ou a vida extraterrestre.
Acreditarei neles quando eu puder vê-los funcionar.

12/09/2008

Palavra tem peso de verbo...


... Já dizia minha mãe parafraseando não sei quem.
Eu só não sabia que tanto peso valia também pra uma palavra escrita num msn, blog ou fotolog desses quaiquer. Esse peso fica ainda maior quando por esses meios a interpretação da palavra cabe única e exclusivamente à quem a lê. Não há como se justificar o sentido do que foi dito por entonação de voz ou qualquer outro sinal de linguagem não verbal.
É nesse momento que eu me fodo.
Palavras já são tão confusas quando pronunciadas, 'condirá' (como diria o meu tio Olinto) quando escritas. Por isso talvez tantas pessoas se identifiquem com textos e autores.
Vivo a me perguntar como pessoas tão diferentes gostam de coisas assim iguais. Deve ser porque cada um entende o que lhe for mais conveniente. E aí me lembro de não-sei-quem que disse numa entrevista não-sei-onde que muitas vezes a beleza está em dizer as coisas de maneira não tão óbvia.
Sim, mas às vezes a gente precisa ser direto. Depois de tanta discordância, de tantas indiretas, resolvi de uma vez por todas, esclarecer o que foi que quis dizer. Estou certa que a pessoa para quem falei se identificará, caso um dia venha a ler esse desabafo.
Bem... O que eu quis dizer é que não sinto mais raiva de você e nem estou magoada.
Diante de tudo o que aconteceu era mais que esperado que não quisesse mais olhar na sua cara naquela hora, por mais que te entendesse. Essa 'fúria', contudo, passou logo. Ficou somente aquele sentimento desconcertante e até um pouco torturante de uma mistura de vergonha e mágoa que surgia quando estava com você. Mas passou, passou. Quando escrevi há um tempo atrás aquelas palavras que talvez parecessem rudes, o que quis dizer foi justamente o contrário. Passei por uma transformação imensurável nesse último ano e agora, quando começo a excer minha profissão vejo que isso tudo foi tão pouco pra eu continuar nutrindo tanta coisa ruim. É tanto peso sobre meus ombros que toda essa raiva se esvairiu.
Hoje nem eu, nem você, nem ele conversamos mais. E agora, depois de mais de um ano, qual a importância daquele rebuliço todo? Pra mim, nenhum. Te devo, talvez, desculpas por ter sido pouco clara no que disse anteriormente.
Me incomoda carregar esse peso pois, se a internet nos dá tanta abertura para nos comunicarmos, ela também não nos deixa esquecer o que falamos. Não queria passar mais um dia sequer sem resolver meus problemas. Se tem algo que a enfermagem me ensinou é que amanhã você pode estar nas mão de quem sempre evitou, no sentido literal.
Enfim... Desabafo agora só pelo blog. Aqui eu escrevo o quanto eu quiser com a chance mínima de alguém ler. rs
Mas não deixo de lembrar jamais "... palavra não dita é a que talvez a que mais fale!"