24/12/2015

Vá com Deus, 2015!

Eu me distraí e 2015 passou. Passou por cima de mim como um atropelo. De um início de ano animado, com novidades no trabalho, passamos por idas e vindas de amores outono-inverno e um fim de ano em que se entrelaçaram cansaços e recomeços.
 Não lembro com exatidão do início e, não fosse a insistência das redes sociais, mal perceberia que chegamos ao fim de mais um ano.
2015 foi um ano de trabalho duro, como nunca tive antes. Fez-me ter certeza de que estou onde deveria estar, mas fez-me também duvidar da minha força para carregar esse fardo. A vida adulta chegou pra mim em 2015.
Foi um ano cansativo e com pouca produtividade. Passou longe das epifanias e lições de vida que trouxeram anos anteriores e que combinam tanto comigo. Foi um ano para deixar de cuidar de mim e cuidar dos outros, ainda que sem muita vitalidade ou reconhecimento.
Tomei decisões importantes em 2015 e não consegui sustentar nenhuma delas. Muitas vitórias que eu havia conquistado, nesse ano eu perdi. Muitos que há muito me conhecem não me reconheceram durante esse ano. Foi um ano convenientemente medíocre.
As notícias ruins chegaram por todos os lados. Ídolos que morreram, barragens que romperam, bombas que explodiram. Entre decepções pessoais e políticas, foi um ano de decepções.
Um ano que exigiu enorme esforço para manter tudo no mesmo lugar. Foi exaustivo e consumiu minha animação para o fim de ano. Foi um ano de resiliência. 
No entanto, é impossível - e pouco indicado - encerrar dezembro sem uma dose de otimismo. 
Que outra alternativa a gente tem? 
"Mesmo com toda a fama, com toda a brahma, com toda a cama, com toda a lama a gente vai levando..."
Ainda que as expectativas para 2016 não sejam extraordinárias, uma coisa há que se comemorar:
2015 acabou!
Para o próximo ano, que as emoções, as ideias e os horizontes se ampliem!
E pra você 2015, "1, 2, 3... Deu por hoje!"