02/08/2010

Aparecido




Nos livros que li, todo amor surgira de uma compaixão por alguém de olhar tristonho e distante. Era sempre a faltade palavras que fazia despertar o interesse e depois a paixão. Nela o que me atriu foi justamente o sorriso que lhe escapava do canto da boca. O olhar era também distraído, mas brilhava de um jeito que eu nem sequer ouso tentar descrever. Parecia que recitava pra mim poemas intermináveis sem precisar abrir a boca. Tinha algo naquele rosto tranquilo que me fazia feliz. E foi assim que o amor se mostrou pra mim.

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