16/09/2008

Movimentos simulados

Não é que eu tenha medo de me apaixonar.
Tenho preguiça. E um pouco de raiva.
Porque a gente se apaixona com a fé de que será eterna
e com a certeza de que vai passar.
A gente se envolve e age como se estivesse sempre bêbado.
Passa a falar como criança
e a se esquecer do resto do mundo.
O problema é que o resto do mundo não esquece da gente.

E a gente se esconde e se expõe.
foge e é tão óbvio.
Esconde o que está na cara.
A gente pensa que o amor supera todas as barreiras.
Até descobrir a barreira do amor.

Já disse aqui e repito: Não acredito no amor.
É tão utópico quando o comunismo ou a vida extraterrestre.
Acreditarei neles quando eu puder vê-los funcionar.

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