27/10/2013

Sigo me agarrando a qualquer possibilidade de amor, como se uma palavra ou um toque desfizesse toda frieza com que me acolheste. Sigo apressada, buscando qualquer palavra que me dê caminho para imaginar um abraço. Sigo sentindo a dor das palavras que disse, mesmo sabendo que dizem mais de você do que mim. Sigo sabendo que vou sozinha e contando com a sua companhia.
Você é o cara mais estupidamente inteligente que conheci. E o mais bonito. E o mais idiota. E o único que pode me oferecer abrigo nas noites de chuva. Um abrigo frio, sozinho e escuro, mas longe da chuva.

Nenhum comentário: