
Vale-nos, de nossas quedas erguemo-nos
E tentar prosseguir.
Tentar construir a certeza de novas caminhos.
Cumpre-nos concedermos a luz em nós
E libertar a certeza de nossa voz
E tentar prosseguir...
Sempre mais.
Ver que somos o Porto e o Cais,
O alicerce de guerra e paz,
Temos que definir...
Quem somos nós...
Do que somos iguais sem vós?
Cúmplice de todos nós
Se uma flor não florir.
E tanto mais...
ver que somos os bens e os maus;
Da vida somos a luz e o caos;
Cabe-nos definir.
Quem somos nós.
Da vida somos todos sem,
Pra vida o caminho e a paz
E a dor construir.
E então ergamo-nos!
Partiremos de onde caímos,
Levaremos os sonhos que temos,
Temos é que prosseguir!
E então iremos nós...
Levaremos a flor que colhermos;
Espalharemos a luz que tivemos;
Para que outros nos possam seguir!
E cada um de nós,
Tendo em si o alicerce de um sonho bom,
Construir um raiar de um amanhã melhor.
Temos chances de conseguir...
Herbert Alencar Medrado
De tempos em tempos eu releio tudo o que escrevi e sempre encontro os textos e as músicas do meu tio Binha. É engraçado como são sempre convenientes e atuais. É curioso como coincide de estar sempre perto de uma data importante pra minha família. "É tão estranho... Os bons morrem antes..."
2 comentários:
Cara Blogueira, fui muito amigo de um Binha, que compartilhou comigo uma boa fase da adolescência, uma daquelas fases de nossa vida de que a gente jamais esquece. Morávamos, ambos, em uma daquelas ruas do Horto/Santa Tereza na querida Belo Horizonte. A vida, infelizmente, separou nossa amizade e, hoje, tanto tempo depois, morando em Belém do Pará, lembrei-me dele e fui buscar, talvez algo, na rede. Sabia do sobrenome , já que sua mãe, amiga, na época, da minha, dirigia o armazém Medrado, na esquina de minha rua. Deparei-me então com uma página no orkut, que dizia sobre seu falecimento. Apesar do tempo passado, a foto me dizia que era ele. Procurando mais, encontrei-me com seu blog. Seria mesmo aquele meu amigo?
Kleber
Oi Kleber.
Esse blog estava meio jogado as traças. Só hoje fui ver seu comentário. Não sei se verá minha resposta mas aqui vai: É esse Hebert mesmo. Ele era meu tio, sou filha da Kinha. Ela lembrou de você e pede pra dizer que dos amigos da época ainda mantemos contato com Alexandre e Amauri Rana somente.
Ana Tereza
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